Temo não sei o que...
Gosto do gosto que o gosto tem e ainda não sei...
Quero tanto esse querer, que não sei se esse querer me
quer...
Olho e não vejo, vejo e não acredito e o que acredito meus
olhos não vê...
Bebo cada gota de você, mas não consigo embriagar-me...
Sou refém, sou bandido, sou vilão, sou mocinho...
Essa historia não se transformou em historia... Apenas
aconteceu...
Do nada, do acaso, do desvio do olhar, da minha
curiosidade...
São tantos temas, tantas interrogações, tantos labirintos...
São teus lábios, são tuas mãos, são teus cílios...
Cada vez que te vejo tenho a nítida impressão que a nossa
eternidade é o agora... E esse agora tem que ser agora.