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Nesse aniversário da nossa Ipirá, vou homenageá-la em forma de protesto contra o desrespeito ao patrimônio arquitetônico do nosso cartão postal mais famoso: A igreja Matriz de Nossa Senhora Santana. Estou muito preocupado com nossa historia, visto que ela está se perdendo, e as futuras gerações correm o risco de não terem conhecimento da nossa rica tradição.
Há muito tempo nossa igreja Matriz está perdendo suas características originais do seu espaço interno; lembro-me bem dos sermões do nosso saudoso Padre Alcides, ele fazia suas práticas nos parlatórios centrais ao lado das colunas que dividam o templo, hoje não existem mais, foram retirados para dar espaço ao ambiente. O forro da igreja foi retirado indo junto afrescos que tanto nos orgulhávamos, vejo que para a paróquia de Ipirá não existe a palavra restauração e sim destruição, em nenhum lugar do mundo civilizado o patrimônio arquitetônico é destruído, aqui isso está fora do controle, para minha surpresa a Matriz passa por mais uma reforma e com a desculpa de ganhar espaço, as colunas centrais estilo grega com um arco que unia as duas foram arrancadas, agora só existe de original na área interna da nossa igreja, o altar e as imagens, pois os lustres foram retirados para reforma e até então não foram recolocados e substituíram por outros feios e sem o brilho dos cristais, o piso antigo foi retirado e irão colocar granito preto, enfim a cada reforma uma parte da nossa principal obra arquitetônica perde um pouco da originalidade. Onde iremos parar?
Assim como a historia de Cristo deve ser preservada e contada para as futuras gerações, a casa do Senhor deve ser também intocada, acho até que os padres estrangeiros não conhecem a historia local e por isso essa destruição cultural acontece. Nos paises do primeiro mundo, isso jamais iria acontecer, se a igreja está pequena façam outra, pois se é uma coisa que o Vaticano tem é recursos, mais preservem nossa rica história.
Sou católico, sempre que posso dou a minha contribuição, mas quero como ipiraense que ama muito essa terra, que deixem a nossa historia preservada, pois como a coisa está indo, só vai restar à saudosa lembrança da beleza da nossa Matriz.
Alberto Pires
Há muito tempo nossa igreja Matriz está perdendo suas características originais do seu espaço interno; lembro-me bem dos sermões do nosso saudoso Padre Alcides, ele fazia suas práticas nos parlatórios centrais ao lado das colunas que dividam o templo, hoje não existem mais, foram retirados para dar espaço ao ambiente. O forro da igreja foi retirado indo junto afrescos que tanto nos orgulhávamos, vejo que para a paróquia de Ipirá não existe a palavra restauração e sim destruição, em nenhum lugar do mundo civilizado o patrimônio arquitetônico é destruído, aqui isso está fora do controle, para minha surpresa a Matriz passa por mais uma reforma e com a desculpa de ganhar espaço, as colunas centrais estilo grega com um arco que unia as duas foram arrancadas, agora só existe de original na área interna da nossa igreja, o altar e as imagens, pois os lustres foram retirados para reforma e até então não foram recolocados e substituíram por outros feios e sem o brilho dos cristais, o piso antigo foi retirado e irão colocar granito preto, enfim a cada reforma uma parte da nossa principal obra arquitetônica perde um pouco da originalidade. Onde iremos parar?
Assim como a historia de Cristo deve ser preservada e contada para as futuras gerações, a casa do Senhor deve ser também intocada, acho até que os padres estrangeiros não conhecem a historia local e por isso essa destruição cultural acontece. Nos paises do primeiro mundo, isso jamais iria acontecer, se a igreja está pequena façam outra, pois se é uma coisa que o Vaticano tem é recursos, mais preservem nossa rica história.
Sou católico, sempre que posso dou a minha contribuição, mas quero como ipiraense que ama muito essa terra, que deixem a nossa historia preservada, pois como a coisa está indo, só vai restar à saudosa lembrança da beleza da nossa Matriz.
Alberto Pires