Saia...
Saia de fininho, igual como você entrou...
Não deixe rastros, nem marcas, nem tão pouco hematomas...
Nem olhe para trás...
Saia...
Pois seu cheiro o tempo vai exalar, e com isso meus olhos vão dissipar a miragem da sua presença...
Saia...
Leve suas promessas... Elas me chegarão como se fosse uma coisa vivida por outra pessoa.
Saia...
E carregue a certeza que o nosso encontro foi um belo equivoco desses que o acaso teima em nos aprontar.
Saia...
E longe ame unicamente pensando nos momentos intensos que eu lhe dediquei...
Saia...
Tome um porre daqueles que lavamos a alma, principalmente quando descobrimos que o que amávamos não está mais a nossa disposição...
É, saia...
Alberto Pires
Saia...
Author: Alberto Pires /
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3 comentários:
Essa deve ter doído, Alberto!
Ainda bem, não tenho tido motivos prá despedir nem substituir ninguém; nem seria doida prá tanto,rs...
Parabéns pelo belo poema!
Como diria o filósofo Pablo do Arrocha,"êeee paixão..."
Beijosssss
Jesus disse que nem um único pardal “está esquecido diante de Deus” ou cai “ao chão sem o conhecimento” do Pai. (Leia Mateus 10:29)
Essas aves, aparentemente insignificantes, não foram consideradas por Jeová Deus pequenas demais para serem criadas nem pequenas demais para serem lembradas por ele. Na verdade, ele dá valor a elas porque são criaturas preciosas.
(Renato)
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