Que dor é essa que me divide ao meio
Cala-me, me sangra, me mata aos poucos
É um querer tão grande que não cabe em mim
Represa com as lagrimas que molham a minha face...
Sou um barco a deriva
Navego com o impulso do vento
Vento que alivia a sensação da solidão dividida
Dessas que nos acompanham sem sua presença
São assim meus dias, minhas noites
Sozinho acompanhado apenas com as lembranças
Um duelo épico
Do coração com a razão
Quero e não tenho como fugir desse querer
É esse sentimento que alimenta a minha caminhada
Cada sorriso que me dá
Cada olhar
Cada palavra a mim dedicada
É o suficiente para cair novamente no seu corpo
Não tem jeito sou assim
Só me encontro quando me perco
E o fim sempre será um recomeço.
7 comentários:
Lindo poema, amei apaixonado Alberto!! risos
Abração meu amigo!!
Rodrigo disse no face: eu sou muito emoção, passional, acho que fui grego em outra vida. rsrrsss
Dina do Rosário disse no face: Putz! Forte como o sertanejo... como o sol de Ipirá... como você, Alberto.
Senhor disse no face:Eu costumo pensar que o amor é uma balança quebrada, pela maneira como as coisas acontecem quando nos relacionamos com alguém. Mas, nunca parei para escrever sobre isso. Porém, o que você diz nesse poema, em parte, explica a minha metáfora! Salve, Salve!!!
Bruno Araujo disse no face: A razão perde sempre, não adianta, somos reféns dos sentidos e emoções.
BETH BERENGUER disse no face: Perfeito!!!
Thay Gouveia disse no face:O confronto mais cruel: Coração x razão!
É de fazer qualquer um enlouquecer...
Soubestes traduzir, em palavras, o que esse duelo, de matar um, é capaz de causar.
Perfeito!
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