Primeiros
habitantes
Com corpos
nus e pintados
Sexo a
mostra alma preservada
Com suas
rezas
Com seus
penachos
Com suas
danças
Com seus
espíritos ancestrais
Misticos,
futuristas, naturalistas
Plantam,germinam
e comem
Troca
constante com a mãe natureza.
Agora usam
roupas
de suas
terras foram retirados
Maltratados,
humilhados e assassinados
Foram
infectados pelo homem branco
Não usam
mais folhas para remédio
Sua
alegria foi substituída pelo ódio
A paz
agora é um sonho distante
A cobiça,
a ganância, o poder
São
sentimentos que eles não conheciam
Despertaram
para o mundo atual
Onde
ninguém respeita ninguém
A lei que
impera é a da desigualdade
FUNAI é
apenas mais uma sigla
Dessas que
os governantes criam para empurrar
com a
barriga mais um martírio social
Vamos
salvar nossos irmãos
Índio
quer plantar
Índio não
quer guerrear
Índio
gosta de amar
Índio
quer e deve ter paz
Índio e
natureza
Não podem
separar.
4 comentários:
Ixe! Essa é uma realidade muito constante mesmo, principalmente a nível de Bahia, mais precisamente no sul e extremo sul. Em Porto Seguro a coisa está tensa a tempos. Essa poesia vai virar hino indígena!
Marina Sodré Barreto disse no face: Mt bom!! Como todos os outros que tenho lido!!
Elizabeth Barbosa Dos Santos disse no face: Excelente, hj só se comemora o dia do índio, mas não se preocupam como eles estão ou se estão.
O Senhor das Palavras disse no face: A Carta de Pero Vaz de Caminha relatou de forma tão distante, insensível e tarada o contato com os indígenas. E mesmo assim se tornou um documento litérario de "grande relevância" para a história do nosso povo. Acho que se quem escrevesse a carta fosse você os Índios teriam sido enxergados de forma mais humana, com amor e sido respeitado na suas crencas e constumes...
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