Hoje não quero o sorriso mais famoso de Monalisa
Quero o meu, escancarado, irônico...
Mas o meu.
Não quero os olhos de Gisele
Quero o brilho constante das crianças
Correndo até o arco-íris, tentando
achar o pote de ouro.
Não quero os conselhos de Shakespeare...
Quero quebrar a cara, derrubar obstáculos,
chutar o pau da barraca, ir para onde eu achar
que devo livre, leve e solto.
Não quero a elegância de Gloria Kalil
Quero fazer a minha própria moda, identificar
o meu estilo, ser deselegantemente elegante.
Não quero a auto ajuda de Augusto Cury,
Quero ouvir os sinais da vida cotidiana, corriqueira,
indecisa, imprecisa, mas real, palpável...
Quero a vida descrita por Nelson Rodrigues.
É assim que tem de ser.
Os sonhos ficarão apenas nas palavras dos poetas,
eternizando a solidão.
3 comentários:
Mirtes Navarro disse no face: Alberto;sinto não ter muita aproximação com você,mas sei que iriamos nos dar bem,iria aprender muito com você.O seu poema é de uma verdade muito grande,quando estava lendo me sentir um pouco dentro ou talvez totalmente dentro dele,pois ele é real,diferenciando da maioria dos outros,que são utópicos.Talvez no fundo todos gostaríamos de jogar tudo pra cima e sermos verdadeiramente verdadeiros sem nos importar com quaisquer opinião alheia,mas ainda corre em nossas veias o perigoso vírus da hípocrita sociedade que nos limita a sermos nós mesmos.Seríamos mais felizes sem normas,censuras,regras,etiquetas e coisas mais.O olhar do ser humano as vezes nos fere mais do que um punhal cravado no peito,diante de algo que as vezes fazemos sem nenhuma intenção de ferir ou escandalizar,apenas quando somos autênticos.Parabéns pelo poema ele diz tudo que eu queria fazer hoje.MAS seria chamada de lLOUCA e eu me declararia de FELZ.BJOS.
Senhor das Palavras disse no face: Identidade própria poucos têm, porém estes poucos sabem o valor das asas que possuem. Salve, Salve!!!
Thay Gouveia disse no face: É de grande importância se conhecer,e conhecer identidade própria pessoal. É importante perceber em algum ponto do desenvolvimento próprio que a vida é um assunto interior, uma tarefa interior.
Deus deu a cada um de nós a oportunidade de se descobrir, de saber quem de fato somos.
É de extremo valor, saber respeitar o nosso verdadeiro eu. A nossa identidade própria.
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