Do
nada tudo aconteceu
Depois
de tudo nada permaneceu
O
que permanece é a verdade
Mas
a verdade está onde mesmo?
No
que queremos para nós?
Ou
no que estão dispostos a dar?
Entre
idas e vindas
Becos
e esquinas
O
inesperado nos espera
Desprotegidos
Vulneráveis
Abertos
sem escudos
Livres,
soltos...
Salientes
Inconsequentes
Temendo
o que estar por vir
O
depois, o amanhã
O importe é o agora
E
agora quero apenas você...
Com
tudo, sem me dar nada
Apenas
você...
5 comentários:
Rodrigo Santana disse no face: Intenso.
Emoção ... Muita emoção !!!
Lilian Simões disse no face : Lindo!A imagem tá a coisa mais mimosa do mundo!
Rodrigo Santana Costa disse no face: A imagem é antitética, mas é perfeita! Por que o amor é fruto de uma dualidade. Porém, sempre projetamos a lado bom dele. Por talvez querermos sempre acreditar num relacionamento marcado por um conceito de "felicidade". Que para mim é tão questionável quanto a nossa própria existência. Portanto, creio nas palavras do poeta Horácio "carpe diem quam minimum credula póstero".
E comcodo com isso tudo
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