Cada
vez que te olho dormindo ouvindo sua respiração,
vejo
como é difícil ter que te deixar...
A
forma carinhosa de enroscar-me
Pulsação
ofegante
desejos
submetidos ao bem querer
Palavras
escritas com suor
que
molham cada parte secreta do nosso corpo
Tens
urgência,data e hora marcada,
Os
feriados não são meus, o calendário te pertence
Fico
apenas com sabor dos teus beijos de despedida
As
promessas do reencontro são ditas suavemente
E
com isso vou esquecendo de mim
Acreditando
em suas lindas mentiras
Achando
que o tempo dará a resposta final
Mais
o final só pertence a mim
E
a cada amanhecer vejo a porta se fechar
deixando-me
apenas com teu sorriso
dizendo
qualquer dia eu volto quando a saudade apertar...
7 comentários:
Uau! Poucas surpresas foram mais agradáveis do que esta, descobrir um amante das palavras e tradutor do mais belo sentimento humano, o amor (em seus mais variados significados), dentro de um espírito que aos meus olhos aparentava muita calmaria. Embora soubesse da existência de um nato adorador da vida.
Adorei "dindo".
Alberto,
Transborda os sentimentos quando leio suas palavras... Fez-me lembrar de alguém!! Coisa Boa!!! Obrigada... beijosss
Tenho a nítida sensação de já ter vivido cada situação que você expõe, com sua poesia carregada de emoção e, seu jeito simples, porém único, de expressar-se. Você transporta minha mente a momentos que não vivi, mas que recordo com deleite. Inimaginável!!! Meu Deus!!! Simplesmente sinto o que simplesmente não vivi! Você , meu amigo Alberto, e a consciência dos que se reconhecem em suas poesias e, sofrem o amor em sua maior e mais pura essência! Obrigada por essa revisão espiritual dessa ou, de outras encarnações. Perfeita!
Elizabeth Barbosa Dos Santos disse no face :Lindo!!!Como sempre você vai fundo na alma.Obrigada
Marcia Gonçalves disse no face: Qual foi sua inspiração dessa vez, Alberto Luiz Pires Silva? kkkk
Rodrigo Santana Costa disse no face: Há uma especie de identidade paradoxal entre o leitor e o poema. Ou seja, eu posso apostar com todos os demais leitores que este poema foi feito para mim, mesmo que o próprio Alberto Pires jure que não.
Lilian Simões disse no face: Já na minha intuição há uma estranha e diabólica voz dizendo q quem souber pra quem foi este poema,morre
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